O Frei Zeca
Agradecimento - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 16:15
Agradeço muito a Deus por ter me ajudado até aqui a escrever esta história bonita e, creio, que sua graça continuará me ajudando a escrever novos capítulos desta história que só terminará nos braços Dele. Desejo seguir cooperando com sua graça. Dele sou um instrumento. Que Ele fale, cante, ame, restaure, edifique... através deste barro que sou! Minha vida está totalmente ao seu dispor!
Agradeço também a você que chegou até aqui lendo minha história. Que isso lhe ajude a ver e sentir ainda mais forte os sinais da presença amorosa de Deus em sua vida.
Deixo meu abraço acompanhado de preces por você!
Com carinho de irmão, de pastor e amigo.
Evangelizashow - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 16:14
Quem diria que o que começou de maneira tímida e nos limites da diocese de Lins fosse chegar tão longe e ultrapassar tantas fronteiras? Deus tem dado provas de que esta missão é vontade do seu coração. Devo apenas acreditar e cooperar com seu projeto que envolve este trabalho e minha vida.
Já são centenas de evangelizashows realizados e muitos deles foram registrados. Através das fotos você é convidado a viajar um pouco por onde já passei.
A palavra Evangelizashow já diz tudo: não é apenas um show que faz barulho. É uma ação de evangelizar, falar do Evangelho através da canção, distribuir boas sementes, edificar, tocar a alma e o coração, iluminar a vida, fazer de Cristo o centro do “Show”. Assim, não reivindico para mim a fama ou regalias de artista, “estrela” ou celebridade. Sou apenas um cantor da paz, um peregrino-missionário-cantor.
Frei Zeca Sacerdote - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 16:13
Como sacerdote já exerci a função de pároco por 8 anos. Hoje costumo dizer que cada paróquia em que chego é “um pouquinho minha”, pelo menos no dia do Evangelizashow. Sempre que possível tenho a alegria de celebrar ou concelebrar, e procuro fazer isso com a maior freqüência possível.
É comum o encontrar pessoas que me pedem orações, confissões ou orientação. Assim, fora das fronteiras de uma paróquia ou diocese, vou exercendo o meu ministério sacerdotal de acordo com a permissão do podre do local. E faço com alegria imensa!!
Discografia - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 16:12
Já são vários os CD´S gravados: “Em tuas mãos, Senhor” pela Paulus gravadora. “Pra ser feliz”, um trabalho independente e “Forró do povo de Deus”, dentre os trabalhos mais recentes. Vale a pena conhecê-los, adquiri-los e ouvi-los todos os dias.
Frei Zeca Compositor - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 16:11
As canções que compõem os meus dois primeiros CD´S são todas de minha autoria e composição. Já no CD FORRÓ DO POVO DE DEUS achei por bem adaptar 7 canções da dupla Gino e Geno e completá-lo com outras 6 de minha autoria. As inspirações do Espírito Santo não escolhem hora e nem lugar. Elas me são dadas a partir da realidade, das lutas e conquistas das alegrias e dores, das graças alcançadas, da vida e da eternidade, dos homens e de Deus. A música é o sussurro da alma e, de certa maneira, seu consolo e alimento.
Frei Zeca Escritor - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 16:10
Outro meio eficaz que escolhi para evangelizar foi o de transformar as inspirações do Espírito Santo em livros fáceis de serem lidos e com conteúdo de fácil assimilação, com uma temática variada, voltada para a auto-ajuda. São atualmente 32 livros publicados pelas editoras Paulus, Paulinas e Vozes. Conheça-os e os adquira.
Um Trabalho Reconhecido - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 16:08
A missão de Evangelizar, cantando, que tenho realizado em centenas de cidades e comunidades de nosso Brasil, é um trabalho reconhecido, aprovado e apresentado pelo Senhor Bispo Dom Irineu Danelon.
Cada evangelizashow que é marcado é sempre precedido do envio do material informativo, CD’S, cartazes e uma carta do Senhor Bispo me apresentado aos bispos, sacerdotes das paróquias e comunidades, à imprensa falada e escrita das dioceses as quais pertencem as cidades contempladas com o Evangelizashow. Veja esta apresentação:
E Agora? Padre ou Frei? - publicado em Quinta, 21 Março 2013 16:06
Confesso que esta foi uma de minhas primeiras preocupações. Como seguiria agora com o trabalho da musica? Apresentaria-me ao povo como Padre ou como Frei?
Originalmente comecei minha vida sacerdotal como Padre diocesano e só em 1999 é que passei a ser chamado de Frei, exatamente por ter fundado a Fraternidade, inspirando-me na pessoa encantadora de São Francisco de Assis, o Cantor da Paz e da Alegria. Assim como ele tomou o hábito marrom como veste, achei por bem usar um hábito como forma de identificação junto ao povo. Da mesma forma como quis que seus irmãos seguidores fossem chamados de “FREI”, que deriva de “Frater”, e dá origem a “Fratello”, e significa simplesmente “IRMÃO”, também eu achei por bem passar a me chamar FREI ZECA e de assim chamar os que viessem a sonhar e viver comigo o carisma da Fraternidade.
Diante de todas as considerações, especialmente do nome Frei Zeca já ser bastante conhecido no Brasil, inclusive nos livros e CD’S, passar a adotar ou voltar a usar o nome Padre Zeca seria como recomeçar do ponto de vista artístico.
Canonicamente estou amparado e poderei seguir usando o título de Frei Zeca pelo fato da Fraternidade ter sido acolhida como uma Obra de Direito Diocesano. Sua fundação se deu no dia 12 de dezembro de 1999, sendo lavrada a ata de fundação e registrada na Cúria Diocesana. Como seu fundador (ainda vivo) posso continuar o seu carisma ou ideal. É assim que pretendo proceder. Dessa forma, quem quiser me chamar simplesmente de PADRE não estará cometendo nenhum erro, visto que Padre precede ao Frei, em função do Sacramento da Ordem que recebi (na origem sou padre), e quem quiser me chamar de Frei também não estará incorrendo em erro, dado as explicações que acabo de oferecer e do direito que tenho de assim poder ser chamado, amparado pelas normas canônicas.
O Ideal da Fraternidade Continua Vivo - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 16:05
A Obra deixou de existir, mas o ideal que a movia continua vivo em meu coração. Continuarei levando adiante este mesmo ideal que me levou a fundá-la, o de levar o Evangelho através da canção – EVANGELIZAR, CANTANDO. Aos poucos vou procurando incutir este ideal nos integrantes da banda que seguem comigo pelo Brasil a fora. Enquanto eu existir, cantarei movido por este ideal, para que o meu cantar tenha sentido e valor.
Avaliando e Reavaliando - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 16:04
Diante de tais dificuldades, o ano de 2008 trouxe a necessidade de se avaliar e reavaliar as condições e possibilidades de se seguir avante com a Fraternidade. Com muito sofrimento, depois de muitas lágrimas, em comum acordo com meu Bispo Dom Irineu Danelon, achamos por bem encerrar a experiência da Fraternidade e colocar tudo nas mãos de Deus.
Uma Parada Necessária - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 16:02
Durante oito anos tentei levar adiante a Fraternidade Missionária dos Cantores da Paz, enfrentando muitas dificuldades, não apenas econômicas, mas sobre tudo de ordem humana e formativa.
Ao longo deste tempo recebi muitos vocacionados, de diferentes pontos do país. Alguns mostravam muito encanto com a Obra e seu ideal, mas quando se davam conta das exigências de ter que viver na estrada quase que constantemente, tendo que montar som, cantar, desmontar e partir para outra cidade e depois mais uma vez montar e desmontar e partir de novo... logo ficavam cansados e desanimados e mostravam que vieram enganados, pensando que seria mais fácil, que teriam tão somente que subir ao palco e soltar a voz. Deixavam claro que vieram para serem artistas, sem pensar nas exigências, e esquecendo-se que deveriam ser acima de tudo missionários cantores.
Diante das dificuldades próprias de uma Obra nascente e ainda sem muita estrutura física e financeira onde muito ou quase tudo estava por ser feito. Os vocacionados desistiam e partiam.
Ao longo dos oito anos fiquei sozinho mais de uma vez e continuei acreditando que Deus mandaria as pessoas certas para esta missão. – Dos vocacionados que passaram pela Fraternidade, o máximo que aconteceu foi de um vocacionado ter professado os Conselhos Evangélicos. Foi o meu primeiro religioso, que pouco tempo depois, por uma série de dificuldades pessoais veio também a desistir.
Tanto esforço despendido para levar a Obra adiante, fui experimentando que esta obra que nasceu para ser a alegria de minha vida, começou a se tornar um peso que estava me atrapalhando a caminhar e a levar adiante a missão de Evangelizar pela música.
Compreendo que a parte formativa ficou muito comprometida, visto que eu não tinha alguém que me ajudasse, nenhum sacerdote ou religioso que permanecesse na casa enquanto eu estava entregue aos Evangelizashows. Parar com este trabalho eu não podia, pois era precisamente dele que tirávamos o sustento para a Obra e dos que ainda sonhavam comigo.
Nosso Cantinho - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:59
Nosso “lar doce lar” fica em Lins, no interior de São Paulo. Moramos em uma chácara, cheia de verde, flores e pássaros, borboletas, frutas, capelas rústicas. É daqui que partimos em missão! Veja como é lindo! Pena que não temos tanto tempo para desfrutar desde pedaço de paraíso! Um Evangelizashow Acessível - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:52
Para ir onde o povo está é preciso ser acessível também no sentido econômico. Muitos cantores religiosos ou “artistas” poderiam ir mais longe se o Show que realizam tivesse valor acessível às comunidades cristãs que estão nas pequenas cidades, distritos e até na zona rural.
Esta é uma preocupação que carrego comigo. Com minhas canções e meus amigos da banda já chegamos a centenas de cidades do Brasil, e nalgumas comunidades onde ninguém do mundo da música conseguiu chegar, exatamente porque é inacessível diante da realidade financeira das paróquias e comunidades nas cidades do nosso país. O principal objetivo é “Evangelizar” e sobreviver dignamente deste trabalho ou missão. “O operário é merecedor do seu salário”. Foi Jesus que disse isso!
Retiro de Carnaval - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:47
Foi outra bonita experiência! Aconteceu na cidade de Lagoa da Prata. Participamos dos 4 dias de Carnaval, com pregações, celebrações eucarísticas, adorações eucarísticas e bênçãos especiais. Todas as noites o ginásio de esportes esteve lotado. Era o povo com sede de Deus! Cada noite sempre terminava com um animado evangelizashow. Foram 4 noites de bênçãos e de muito louvor. Depois desta experiência feliz o caminho ficou aberto para outras em tantos lugares deste Brasil imenso.
Novas Experiências - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:46
O tempo e o contato com pessoas ligadas à vida eclesial de muitas comunidades que já conheceram nosso trabalho acabam por abrir portas para novas e valiosas experiências. Foi o que aconteceu na cidade de Lagoa da Prata – MG, onde fomos convidados para ajudar na realização e celebração da Semana Santa. Aquele foi um momento luminoso de nossa história, uma experiência feliz a ser levada adiante.
De Bem Com a Juventude - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:32
Alguns tipos de shows, pelo repertório cantado, não atrai a juventude e, outras vezes, atrai só os jovens e não atrai as crianças, os casais e a terceira idade.
Nosso evangelizashow tem a graça de atrair “a família como um todo”. Há sempre grande presença de crianças, jovens, casais, a terceira idade e até pessoas mais idosas. Todos se deixam contagiar pela alegria, pela oração, pelo louvor com expressão corporal: palmas, dança e muito mais.
A juventude, com sua participação vibrante e coreografada escrevem um capítulo lindo na história de cada show.
Certa vez obtive o depoimento de um coordenador de uma comunidade, em uma cidade de Minas Gerais. Ele me disse que todos os eventos que já haviam sido realizados na cidade não conseguiram prender a juventude. A multidão logo se dispersava. Mas no nosso show foi diferente. O povo, e um grande número de jovens permaneceram até o final. E o melhor de tudo, segundo ele, é que muitos jovens que estavam afastados voltaram para a Igreja. Fiquei feliz! Este foi um grande incentivo ao nosso trabalho. Valeu a pena!
Testemunhos Valiosos - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:31
Um trabalho é benéfico quando semeia boas sementes e quando os frutos aparecem. Uma forma de se comprovar isso são os testemunhos colhidos com fartura.
Certa vez, no momento da canção “Oração pela família”, chamei um casal no meio da multidão – esposa, esposo e uma filhinha nos braços. Fizemos uma breve oração e cantamos a canção. Ao final do show, o pai me confidenciou: “Este show salvou nosso casamento. Hoje seria o último dia de nossa convivência. Estava decidido que agora à noite eu iria para um hotel e sairia de casa. Mas ao participar deste show, decidimos dar mais uma chance ao nosso casamento”.
Como explicar que, sem conhecer ninguém, Deus nos moveu a convidar exatamente aquele casal? Nós oramos e cantamos e Deus fez a sua obra!
Outros testemunhos assim, de casamentos restaurados são freqüentes.
Gente Boa No Caminho - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:29
Os meios de comunicação se dedicam a espalhar aquilo que dá Ibope, manchetes de guerra, violência, roubos e nos passa a impressão de que quase todos os homens são maus e que o mundo está perdido. Que pena! A verdade é que há tanta gente boa e nós somos agraciados por encontrar pessoas maravilhosas que nos acolhem, partilham conosco a amizade, o teto e o pão. Fazem o melhor que podem para mostrar a hospitalidade que existe em suas comunidades. Sinto que passo a fazer parte de suas famílias e comunidades e elas passam a morar dentro de mim. Por causa delas e tanta gente boa que ainda vou encontrar alegro-me em testemunhar que, no mundo, há muito mais gente boa do que má. E essas que já tive a graça de encontrar fazem parte da minha galeria de amigos.
O lançamento do novo CD aconteceu na cidade de Cafelândia, no Cafelândia Clube, numa festa linda preparada pelos amigos daquela cidade da qual já me sinto cidadão. Naquela noite de lançamento comemoramos os 20 anos de casamento do casal Marcos e Sandra. Foi lindo demais! Obrigado Cafelândia!
O ano de 2007 foi maravilhoso, no sentido do trabalho. Mais uma vez alcançamos a marca dos 75 shows. Novas cidades, novas fronteiras conquistadas.
Reuni 15 canções de minha autoria, fiz a gravação de um CD de demonstração e segui para São Paulo à procura da Gravadora Paulus. Apresentei o trabalho e fiquei aguardando resposta e esta veio positiva. Era o ano de 1999. Depois das etapas de produção musical, arranjos e gravação de backs vocais, chegou a hora de colocar voz principal no CD. Este veio à luz no ano 2000 com o título “Em tuas mãos, Senhor”. O lançamento do mesmo foi feito em Lins, no final de março de 2000, com um jantar no Lins Country Clube. Noite inesquecível!
Peregrinho Missionário - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:28
Centenas de Evangelizashows em vários estados do Brasil, entrevistas em rádios locais e aqui ou acolá uma pergunta volta à tona: como você se sente ao ser um artista? E a minha resposta tem sido cada vez mais clara e convicta: Não sou um artista! Sou um Missionário Cantor. Um peregrino que procura cantar com arte, sem fazer de si mesmo o centro do espetáculo; “um João Batista” dos tempos de hoje, que canta o nome de Jesus para os jovens, a família e cada cristão que o busca na alegria, na reflexão, da dança e no louvor de cada evangelizashow.
Banda Vox Frater e Novo Ônibus - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:27
O ano de 2008 chegou trazendo muitas novidades: novo CD e a aquisição do novo ônibus Scania, ano 97, três eixos, ar condicionado, leito turismo, geladeira, DVD, o famoso paradiso 1450. Agora sim, os nossos equipamentos de som podiam ser carregados com mais folga e totalmente, sem que nada ficasse para trás. Ônibus lindo e depois de adesivado ficou mais lindo ainda.
Outra novidade foi a banda que começou caminhar comigo no mês de março, precisamente no dia 09, na cidade de Vila Pavão – ES. Demos à Banda o nome de “VOX FRATER”: voz fraterna, voz de irmão ou voz da fraternidade. Nome bonito, próprio para nossa missão de levar alegria, espiritualidade, louvor, da forma mais fraterna possível. A banda se compõe de baterista, tecladista, sanfoneiro, baixista, guitarrista e 3 vocalistas. Um trabalho de qualidade para chegarmos ainda longe.
Na sua primeira composição a banda contava com Jeanderson (sanfona e teclado), Carlitos (baixo), Thiago (guitarra), Marquinhos (bateria), Jeremias, Edílson e eu Frei Zeca, como vocalistas.
No mês de junho, visando melhorar ainda mais a qualidade musical, algumas mudanças de músicos acabaram acontecendo. Acolhemos um novo guitarrista, um baixista e um baterista.
A curiosidade do perfil da nova banda é o de ecumênico, pois o técnico de som e baterista são da Igreja Presbiteriana, e o guitarrista é da Igreja Batista. Queira Deus que essa formação ecumênica ajude a expressar o nome da banda “VOX FRATER” e, juntos, cantemos a fé, o amor e o louvor do nosso Deus. Amém.
De Volta Ao Caminhão - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:25
No mês de dezembro de 2007 vendemos o ônibus Mercedes Benz que havíamos adquirido, pois era impossível carregar todo o som em seus bagageiros. Embora fosse um ônibus grande, necessitávamos de um maior ainda, ao menos nos bagageiros ou porta malas.
Voltamos ao “amigo caminhão” Baú da Iveco, que já havia nos levado a muitos lugares, percorrendo mais de 130 mil km em apenas 2 anos. Nossa média mensal é de aproximadamente 10.000 km. Somos missionários itinerantes!
Chegou o Novo CD - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:24
Como presente antecipado de Natal chegou em outubro de 2007 o novo e tão esperado CD – o “Forró do povo de Deus”. Os Evangelizashows de dezembro de 2007 e da temporada de verão (janeiro de 2008) já foram realizados com as canções deste CD, o que deixou nossos shows ainda mais vibrantes e com grande interação com o público.
Um Ano Maravilhoso - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:24
No mês de outubro deste ano compramos um ônibus Mercedes Benz – ano 98 para dar um pouco mais de conforto aos que seguiam conosco para a missão de Evangelizar, cantando. Não pudemos ficar com o ônibus; fizemos apenas algumas viagens, pois os bagageiros não cabiam todas as caixas de som e demais equipamentos. Foi uma pena! Era um ônibus excelente!
O CD Forró do Povo de Deus - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:22
O ano de 2007 trouxe a possibilidade do 3º CD. Lancei-me a mais este desafio. Adaptei 7 sucessos de Gino e Geno e fiz composição de outras 6 canções e corri para o estúdio a fim de gravar o CD “Forró do povo de Deus”, um trabalho hiper diferente do que eu já havia feito até agora. Apostei todas as fichas nesta inovação, pois já vinha experimentando colocar algumas canções de forró nos Evangelizashows e estava dando muito resultado. As pessoas pediam insistentemente que eu gravasse logo um CD assim, capaz de dizer grandes verdades de um jeito alegre, animado e dançante.
Desta vez procurei o Studio Arte Musical, de Marília, para realizar a gravação do novo CD, mais um a produção independente. O trabalho foi realizado em tempo recorde (pouco mais de um mês) e ficou com uma qualidade muito boa, do jeito que o povo gosta!
Gente do Meio - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:21
O ano de 2006 foi excepcionalmente bom de trabalho. Alcançamos a marca de 75 shows e chegamos a terras baianas e catarinenses. Pouca gente do meio Católico tem conseguido uma marca tão expressiva, sobre tudo levando-se em consideração que tudo foi realizado nos locomovendo de caminhão (não de avião). Muita estrada, curvas, buracos, poeira, e incontáveis pessoas boas no caminho.
Há um lado bonito e gratificante nas tantas idas e vindas por este Brasil, é a possibilidade de encontro com pessoas do meio artístico. Já nos encontramos com Edson e Hudson, Cantores de Deus, Gino e Geno, Mara Lima (Cantora Gospel), Pe Zezinho, Xodozinho (Sanfoneiro do Gino e Geno) , Grupo Tradição, Os Filhos de Goiás, entre outros.
Do encontro com Gino e Geno e seu empresário Vaguinho, nasceram shows e a possibilidade de gravação de um CD de forró, com adaptações de canções de Gino e Geno e algumas canções de minha autoria. E foi o que acabou acontecendo!
Novas Fronteiras Conquistadas - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:20
O novo CD trouxe uma nova concepção musical diferente. A gravação seguiu o padrão “Ao vivo”, e ficou com excelente qualidade. Inovei ao colocar alguns ritmos de forró, axé. Foi um “tiro certo”! “Pra ser feliz”. O título foi também bem escolhido. Qualifiquei o CD como um trabalho de auto-ajuda, com a preocupação de erguer as pessoas cansadas, vencidas pela tristeza e até pela depressão, mostrando-lhes que é possível acreditar e rezar assim: “Tudo bem! Deus está comigo, eu vou vencer!”.
O final de 2005 trouxe mais uma conquista: um novo veículo para minha missão itinerante. Consegui adquirir um caminhão- Iveco/ Fiat - 7013, de última geração. O chassi foi alongado e sobre este coloquei um baú de 5,60 de comprimento. Uma parte do baú foi adaptada para caber 7 poltronas soft, muito confortáveis. Foi neste veículo que pude carregar um pouco mais de equipamentos de som e mais pessoas: músicos e técnicos.
Novas fronteiras se anunciaram e pudemos (eu e meus companheiros) avançar um pouco mais em terras onde já havíamos chegado anteriormente e ultrapassar outras fronteiras até então impensáveis. Era o reconhecimento de um trabalho bem feito, uma missão linda que espalhava boas sementes e deixava o seu crescimento a cargo do Espírito Santo.
Chegou o Segundo CD - Pra ser Feliz - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:19
Um trabalho bem sucedido sempre abre caminhos para outro. O primeiro CD caiu na “graça” do povo e os pedidos de um novo CD se multiplicaram rapidamente. Assim sendo, ao final de 2004 lancei-me ao desafio de gravar um novo trabalho musical, não mais por uma gravadora, mas de forma independente. Diante deste objetivo a ser alcançado deparei-me com o problema financeiro. Como buscar recursos para fazer frente a este investimento. Mais uma vez a Providência Divina agiu em meu favor. Tive ajuda de alguns amigos e com o resultado dos Evangelizashows em andamento, consegui levar adiante a gravação do CD no Studio Mac Ribbel, de Assis-SP. Foi um trabalho primoroso que envolveu ótimos músicos, um coral de crianças: “Canários da Basílica São Vicente de Paulo, em Assis, e o ministério de música Shemah Israel da Catedral de Assis. Além deles o CD teve a participação do cantor Betinho, também de Assis.
Todo o trabalho de arranjos e contratações dos músicos ficou a cargo de Rodolfo Hansted Neto, proprietário do Studio Mac Ribbel. Depois de todas as etapas necessárias, o CD finalmente ficou pronto no início de 2005 e o lançamento do mesmo foi feito em Lins, num jantar realizado no CPP (Centro do Professorado Paulista) para aproximadamente 400 convidados. Foi bom demais!!!
Nosso Meio de Transporte - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:17
Adquirimos em 2002 uma Van - Iveco-Fiat 0 km, na qual levávamos os equipamentos de som (adquiridos do cantor Antônio Cardoso) e mais cinco pessoas. Foi uma conquista importante. Era como aprender a caminhar com as próprias pernas, e assim podíamos ir mais longe ainda. Já tínhamos uma média de 40 a 50 shows por ano entre 2002 a 2004. Conseguimos marcar presença nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Goiás e Mato Grosso do Sul.
O fim da Banda Renascer não teve o efeito negativo e devastador que alguns esperavam. Com o surgimento do 1º CD e cantando com playback, os shows foram aparecendo em diferentes cidades do Estado de São Paulo. Já estava difícil conciliar o cuidado da Paróquia e outras atividades, especialmente porque ao final de 1999 eu havia fundado a Fraternidade Missionária dos Cantores da Paz, cujo carisma era “Evangelizar, cantando”. Já havia acolhido os primeiros vocacionados e se fazia necessário cuidar da formação, do sustento e da vida comum. Apesar do acúmulo de tantas tarefas consegui levar a frente o trabalho com a música, contando já com a participação de alguns vocacionados nos Evangelizashows.
Assumindo Prioridades - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:16
Quem faz muitas coisas ao mesmo tempo, corre o risco de não fazer bem nenhuma delas. Diante desta que era a minha realidade, depois de um entendimento com meu Bispo Dom Irineu Danelon, chegamos ao consenso de que era necessário deixar a Paróquia e dedicar-me ao cuidado da Fraternidade em lugar que fosse próprio, pois até então estávamos na Casa Paroquial. Eu já havia comprado a chácara onde residimos até hoje, para ser nosso cantinho abençoado. Deus se mostrou generoso em sua Providência para conosco.
Ao deixar o ofício de Pároco ao final de 2004, vi-me também na necessidade de deixar o programa do rádio, para assim concentrar-me na Comunidade Fraterna e nos Evangelizashows, nossa missão, da qual tirávamos nossa sobrevivência
Um Novo Impulso - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:15
O fim da Banda Renascer não teve o efeito negativo e devastador que alguns esperavam. Com o surgimento do 1º CD e cantando com playback, os shows foram aparecendo em diferentes cidades do Estado de São Paulo. Já estava difícil conciliar o cuidado da Paróquia e outras atividades, especialmente porque ao final de 1999 eu havia fundado a Fraternidade Missionária dos Cantores da Paz, cujo carisma era “Evangelizar, cantando”. Já havia acolhido os primeiros vocacionados e se fazia necessário cuidar da formação, do sustento e da vida comum. Apesar do acúmulo de tantas tarefas consegui levar a frente o trabalho com a música, contando já com a participação de alguns vocacionados nos Evangelizashows.
O Primeiro CD - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:11
O crescimento da Evangelização através da música, mesmo usando o recurso do playback, trouxe a necessidade da gravação de um CD. Deus abriu as portas para uma conquista que eu nunca lhe pedi e nunca pensei realizar. Aprendi que, quando Deus propõe e a gente colabora com sua graça, o milagre acontece.
Os primeiros Evangelizashows - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:11
Os laços com a música se tornaram mais estreitos e ultrapassaram as fronteiras da Paróquia. Dediquei-me em formar uma Banda, esta recebeu o nome de Banda Renascer. Era composta de 7 pessoas, tendo eu como vocalista, 2 back vocais (Dulcinéia e Olga), uma tecladista (Luciana), um guitarrista (Marco), um baixista (Breno) e um baterista (Rodrigo).
Nossas primeiras apresentações começaram pela região, sendo que algumas foram em Lins. Realizamos um show beneficente à Santa Casa e arrecadamos dois mil e quinhentos quilos de alimentos.
Como eu exercia a função de Pároco e o programa de rádio, não podíamos nos afastar muito. O máximo que pudemos chegar foi à capital de São Paulo. Essa banda esteve em ação até 1999. Com a necessidade de ir mais longe me vi obrigado a deixar a banda e seguir com os Evangelizashows usando playback, visto que todos os membros da banda tinham trabalho fixo, o que os impossibilitava de seguir comigo.
A Música em Minha Vida - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:09
Algumas pessoas me perguntam: “Desde quando você canta?”, “Como a música entrou em sua vida?”. Costumo responder a essas perguntas relacionadas à música que o meu primeiro choro já foi musical. Claro que nessa resposta há uma dose de exagero, mas serve para explicitar que a música, desde muito cedo, teve grande importância em minha vida. De fato, lembro-me dos primeiros anos de escola, e já participava de festivais de música. Na minha comunidade eclesial eu parecia gente grande participando do ministério de música nas celebrações.
Quando entrei para o seminário essa afinidade com a música ficou ainda mais forte. Aprendi a tocar o básico do violão e a compor as primeiras canções e a animar as celebrações eucarísticas.
Esse casamento com a música contou com a minha fidelidade nas outras etapas de formação: noviciado, Filosofia, Teologia e, hoje, a música tornou-se parte integrante do meu ministério sacerdotal. Escolhi como missão “Evangelizar cantando”.
Penso que todo sacerdote deveria ter um mínimo de intimidade com a música. As celebrações ganham mais intensidade e alcance sobre a assembléia, pois as mensagens (homilias) são mais facilmente assimiladas e interiorizadas. O que se pode ser dito com mil palavras, às vezes pode ser transmitido com uma única canção. Deve ser a canção certa, com palavras certas e para o momento certo.
Os meus primeiros anos de Sacerdócio me trouxeram a confirmação do que acabo de escrever agora. A Paróquia São Francisco de Assis não tinha quase nenhuma expressão na cidade de Lins. Celebrações sem brilho e sem vida, um mínimo de participantes. Com um pouco de entusiasmo musical de minha parte, surgiram alguns grupos (ministérios) de canto que começaram a animar as celebrações. Em pouco tempo a Paróquia tornou-se um pólo de atração de novos e muitos fiéis, até de outras paróquias e cidades vizinhas. A Igreja tornou-se pequena, foi necessário ampliá-la pelo menos três vezes ao longo de 8 anos. Celebrações concorridas, além dos bancos normalmente usados, era necessário espalhar cadeiras nos corredores e até fora da Igreja. A assembléia passou a ter grande gosto pelos cantos da missa. Parecia um grande e único coral. Era lindo!
É claro que tamanha mudança, para melhor, deve ser vista como uma atuação do conjunto, ou seja, de todas as pastorais e lideranças, e também do padre, mas acredito muito que uma boa Pastoral de acolhida e um bom ministério de música, contando com o dinamismo do sacerdote, ajudam a mudar e muito o rosto de uma Comunidade e de toda uma Paróquia.
Nas Ondas do Rádio - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:08
Comunicar o Evangelho através do rádio é uma experiência fascinante. Exige preparo diário, leitura, pesquisa, sensibilidade e grande fidelidade ao horário, pois é da fidelidade que nasce a interação com os ouvintes.
Comecei o trabalho no rádio em 1992, quando entrou no ar a Rádio Regional Esperança FM, em Lins-SP. Era ainda seminarista, no início da Teologia. O primeiro programa era semanal e de apenas 45 minutos e tinha um nome bonito e sugestivo: “Coragem de Sonhar”. Logo depois assumi outro programa, deixado pelo Pe., Milton Berça: “Por um mundo melhor”. Este era diário e tinha 1 hora de duração. Depois ganhou mais uma hora. Neste momento eu já era Diácono. Como padre recém-ordenado o programa passou a ter duas horas e meia de duração e depois chegou a ter três horas. Era uma experiência linda! Exigia muito, mas era super gratificante. Levei o programa à frente e ao ar por 12 anos. Só deixei de fazê-lo quando não foi mais possível conciliar Paróquia-rádio-Fraternidade (fundada em 1999) e os Evangelizashows que começaram em 1998. Precisei concentrar-me em apenas uma frente de missão. Valeu a pena a experiência do rádio!
A Primeira Paróquia - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:06
A primeira paróquia que me foi confiada chamava-se e chama-se São Francisco de Assis. Foi erigida Paróquia no dia 01/12//1995, um dia antes de minha ordenação Sacerdotal. Costumo dizer que “nascemos um para o outro”. Paróquia pobre, fazia jus ao nome e ao padroeiro. Tinha um templo muito pequeno. Não dispunham de Casa Paroquial, de Salão de festas, salas de Catequese, veículo, nada absolutamente. Tudo estava por ser feito. Tinha um dízimo mensal de R$223,00 (Duzentos e vinte e três reais).
Não tive uma celebração de posse da Paróquia, como normalmente acontece. A posse me foi dada pelo Bispo durante a Celebração de minha Ordenação Sacerdotal.
Ao longo de intensos 8 anos de trabalho conseguimos, o povo e eu, deixar a Paróquia com um templo maior, bonito e acolhedor, um bom Salão Paroquial, 3 salas de Catequese, uma boa Casa Paroquial, um veículo novo, pastorais estruturadas e ativas, um dízimo razoável e um nome reconhecido em toda cidade e Diocese. Valeu a pena! Fiz o que podia fazer!
Primeira Missa e Batismo - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 15:04
Aconteceu na Comunidade São Judas Tadeu, pertencente à recém criada Paróquia São Francisco de Assis. A celebração teve início às 8h00 da manhã. Tive a companhia do Pe. Pierre, da Cidade de Campo Grande-MS, de onde vieram os meus familiares. Dentro da Celebração realizei o meu primeiro batizado como novo sacerdote. O catecúmeno era o meu sobrinho Danilo, filho de meu irmão Jailton com a esposa Eliane. Enfim, como padre novo, creio que me saí muito bem!
Ser Padre: Uma Graça Imensa - ublicado em Quinta, 21 Março 2013 15:02
Dia marcante e feliz de minha história foi 02/12/1995, data em que fui ordenado Sacerdote pela imposição das mãos do Bispo Diocesano Dom Irineu Danelon, na Catedral Santo Antônio.
Como explicar que aquele menino pacato, raquítico e pequeno, que saiu da roça chegou ao Sacerdócio depois de 17 longos anos entre etapas de formação e outras experiências? Meu coração sabia que ser Ordenado não era meta de chegada e sim ponto de partida para uma missão que estava apenas começando.
Rodeado de amigos, familiares, uma verdadeira comunhão orante, celebrei e vivi minha ordenação Sacerdotal como uma das maiores graças que Deus me concedeu até o presente momento. Fui “as lágrimas” em vários momentos: na prostração, unção das mãos, especialmente quando o Bispo fez-me andar entre a assembléia mostrando ao povo as minhas mãos ungidas. Sem que eu a merecesse, Deus me fez experimentar essa graça imensa: participar do Sacerdócio de Jesus, seu Filho amado, único e perfeito Sacerdote.
No momento do abraço à família, Deus desatou um nó que persistia até ali: recebi um beijo de meu pai, um gesto esperado há muito tempo. Meu pai fora por longos anos um opositor à minha vocação ao Sacerdócio. Não lhe era simpática a idéia de que eu saísse de casa tão cedo, com apenas 13 anos de idade. Hoje até consigo compreender sua resistência. Mas ali, naquele momento sagrado, e com um beijo paterno, ele depôs suas armas e jogou ao chão sua trincheira de resistência. Tornei-me um motivo de orgulho e alegria para ele e, é claro, para toda minha família e para o povo de Deus. A “hora de Deus” traz à luz a “hora dos homens”.
Etapas de Formação - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 14:59
Com 13 anos e 3 dias cheguei ao seminário Nossa Senhora de Fátima (mais um lugar Mariano), na cidade de Guararapes-SP, Congregação dos Filhos da Divina Providência, fundada por São Luiz Orione (os ORIONITAS). Ali completei o ensino fundamental e concluí também o 2º grau (Ensino Médio) entre os anos 1978 a 1982.
Em 1983 já me encontrava em outro seminário, na cidade de Juiz de Fora-MG, onde fiz o ano Canônico de Noviciado.
Em 1984, no dia 5 de Janeiro, professei os Conselhos Evangélicos (votos de Pobreza, Castidade, Obediência e Fidelidade ao Papa), tornando-me Religioso Orionita.
De Juiz de Fora segui para a Cidade de Rio Bananal - ES, onde ajudei a reabrir um Seminário para Jovens Vocacionados. Outra vez a caminhada Vocacional me levou a outro local Mariano, a paróquia e Seminário Nossa Senhora de Fátima. Lá, durante dois anos, me coloquei a serviço da paróquia e da formação de Jovens Vocacionados. Valeu a pena!
O ano de 1986 trouxe nova mudança. Desta vez cheguei a Curitiba-PR, para os estudos de Filosofia. Foi uma experiência singular. Abriu-me novos horizontes mediante o conhecimento filosófico de pensamento humano. Vi alguns irmãos de caminho mergulhar em profunda crise a ponto de desistirem da busca do sacerdócio.
Quanto a mim, não posso negar que não tenho experimentado crise de fé e existencial, mas pude concluir que esta travessia deixou-me mais sóbrio na fé e mais maduro, a ponto de não confundir fé com sentimentalismo, ou seja, fé é pura adesão, consciente, exigente, sóbria a Jesus Cristo (fé nua e crua) e não apenas a sensação gostosa que se pode ter em momentos de oração. Saí dessa travessia de alma iluminada e fé purificada.
Ao terminar a filosofia quis fazer uma experiência nova. Desejei conhecer o mundo do trabalho. Deixei o Seminário e passei a trabalhar no Banco Bradesco, em Curitiba-PR. Apesar de buscar tal experiência, continuei antenado com a vida paroquial (Paróquia Santa Quitéria), onde animava todos os Domingos a missa das Crianças, às 9h00 da manhã. Foram 3 anos nesta experiência nova, dentro da qual não houve um só dia ou noite em que o meu coração não cobrasse de si mesmo a necessidade de dar uma resposta decisiva e definitiva a Deus. Entendo hoje que o chamado continuava insistente, inquietante. A minha paz dependia de uma resposta.
Resolvi deixar o trabalho no Banco Bradesco e fazer uma experiência ainda mais radical: decidi ir para a Espanha, onde vivi alguns meses, sentindo o que é ser estrangeiro, debaixo do olhar desconfiado das autoridades locais. Para sobreviver, trabalhei até como pintor, algo que nunca pensei fazer. Descobri não apenas o frio e encantei-me com a neve, mas sobre tudo a frieza (indiferença) religiosa do velho mundo e a tristeza das grandes Igrejas vazias. Dessa experiência tirei as devidas lições e conclusões. Valeu a pena!! Mas não há melhor lugar do que nossa pátria, Brasil.
Ao voltar da Espanha, no início do ano 1990, passei alguns meses com meus familiares, em Campo Grande-MS, e outros meses em Cotia-SP, no pequeno Cotolengo (Orionópolis), obra destinada a deficientes físicos e mentais para mais uma experiência pra lá de desafiadora e valiosa. Neste tempo pude refletir e reconsiderar a possibilidade de retormar o itinerário Vocacional.
Em 1992 já estava na Diocese de Lins, onde tendo sido acolhido pelo Bispo Diocesano Dom Irineu Danelon, fui conduzido ao ITRA (Instituto Teológico rainha dos Apóstolos) para a etapa final, a Teologia. Note bem que este foi mais um local Mariano em minha caminhada Vocacional.
A Mãe de Jesus não se cansa de seguir comigo. Mãe nunca abandona o Filho! Ao final do 3º dos estudos Teológicos, em 1994, no dia 17/12, recebi a Ordenação Diaconal, na Catedral Santo Antônio, em Lins-SP
Minha Vocação - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 14:56
Deus é mesmo surpreendente! De um lugar, quase esquecido pelos homens e que nem constava no mapa, descobriu em meu coração a disponibilidade para segui-lo. Quem poderia vislumbrar que de um lugar tão pequeno (do meio rural) um adolescente sonhasse ser padre e tivesse a coragem de sair tão cedo de casa para uma cidade em outro Estado, há quase mil quilômetros de distância.
O despertar de minha vocação aconteceu por volta dos 12 anos de idade (como Jesus no Templo aos 12 anos) em um vilarejo chamado Presidente Castelo – hoje distrito de DEODÁPOLIS-MS. Ali estudei até a 6ª série do 1º grau (ensino fundamental) e participei com assiduidade da Catequese e da vida pastoral da pequena Capela dedicada aos Santos Anjos. Era a oração do Santo Terço (à noite), a hora da Ave-Maria, programa que eu executava com imensa alegria, rodeado de muito outros garotos, diariamente, às 18h00. Digo até hoje que a minha vocação brotou em torno deste pequeno programa da Ave-Maria.
“Tão somente um menino, com os olhos do altíssimo sobre mim”. Jesus passando na praia de minha vida, chamando-me pelo nome e dizendo-me: “Vem e segue-me! Preciso de você!”
Ouvi aquele chamado, inquietante, insistente, constante. Deixei-me seduzir e aceitei ser conduzido por Deus para aprender a pescar no mar da vida. Disse SIM e parti, seguindo Jesus, meu Mestre e Senhor. Apenas 13 anos, tantas descobertas a serem feitas e muita sede de ser feliz. Nem sabia onde o caminho iria dar, mas pouco importava, bastava apenas confiar. Eu confiei!
O Começo - Publicado em Quinta, 21 Março 2013 14:54
Minha história de vida foi dada à luz no dia 01/01/1965 – fruto do amor de minha mãe Maria Edjair Alves de Souza e meu pai José dos Santos (In memoriam). Nasci numa data Mariana (Santa Maria Mãe de Deus) em uma cidade também Mariana – Nossa Senhora das Dores - SE. Meus pais logo me batizaram em uma outra cidade e paróquia também dedicadas à Mãe de Jesus – Nossa Senhora da Glória-SE. Isso me fez aprender desde cedo que o Caminho para o triunfo (Glória) passa pelo sacrifício e pela dor. É a pedagogia da vida!
Com apenas 3 meses de idade, fui desterrado a exemplo de Jesus que teve que partir para o Egito. Meus pais migraram para o Estado de Mato Grosso, hoje Mato Grosso do Sul. Antes moraram algum tempo nos Estados de São Paulo e Paraná, até que pudéssemos chegar à “TERRA PROMETIDA”.
Sou o primogênito de uma família de 9 filhos (6 homens – 3 mulheres). Cresci no meio rural (sou uma vocação da roça), e vivi na simplicidade e na pobreza econômica, ajudando meus pais no cultivo da lavoura e no cuidado dos irmãos menores.
Conheci de perto algumas necessidades que embora não tendo sido saciadas, não me causaram nenhuma revolta e nem comprometeram o lado lúdico do meu ser criança, ao contrário, me tornaram mais maduro e forte. Cresci, portanto, no contato com a natureza, os rios, animais e acredito que isso despertou em mim o talento de escrever e cantar, atividades estas que dependem e muito da sensibilidade e da veia poética. Descobri-me desde muito cedo um menino poeta-cantor e bastante religioso